O fotógrafo americano Louis Stettner, inspirada testemunha do pós-guerra em Paris e Nova York, morreu na quinta-feira aos 93 anos, informou nesta sexta-feira o Centro Pompidou, que este ano apresentou uma retrospectiva de sua obra.

Nascido em 7 de novembro de 1922, em Nova York, Stettner escolheu a capital francesa para viver na década de 1950.

Tanto em sua cidade natal quanto na adotiva, Paris, fotografou sem parar as ruas, seus moradores e as cenas da vida cotidiana, com o viés poético que caracterizava seu trabalho.

Ele trabalhou como fotojornalista para as revistas Life, Time, Paris Match, Fortune e National Geographic, entre outras.

“Era de uma criatividade transbordante”, afirmou Clément Chéroux, curador da exposição, relatando que, além de fotografar, Stettner escrevia, desenhava, pintava e esculpia.

“Poucos meses antes da retrospectiva no Centro Pompidou, ainda fotografava nas Alpilles (montanhas do sudeste da França) com um equipamento de doze quilos”, acrescentou.

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