Morreu na madrugada desta segunda-feira o técnico Vagner Benazzi, aos 68 anos. Com larga trajetória em clubes do interior de São Paulo e times da Série B do Campeonato Brasileiro, ele era conhecido como “Rei do Acesso”. Seu corpo será velado nesta segunda no Cemitério Bela Vista, em Osasco, onde será sepultado às 16h.

Benazzi deixa esposa e três filhos. A causas da morte dele foram choque séptico e infecção generalizada, decorrente do avanço da Demência Frontotemporal (DFT). Famoso como técnico, Benazzi também construiu carreira como jogador, nas décadas de 70 e 80.

Nascido em Osasco em 17 de junho de 1954, ele foi lateral-direito e atuou no Palmeiras em 1981 e 1982. Em São Paulo, passou ainda por Nacional, Comercial, Portuguesa, São José, Paulista, Francana, São-Carlense, entre outros. Juventude-RS, Aimoré-RS e Botafogo-PB também estão em sua lista.

A carreira de treinador teve início em 1989 pelo São-Carlense-SP e, entre os anos 1990 até meados de 2010, foi um dos principais treinadores do Estado de São Paulo, dirigindo grandes equipes e conquistando vários acessos. Não por menos, recebeu o apelido de “Rei do Acesso”.

Em São Paulo, treinou inúmeros times, como Comercial, União Barbarense, Portuguesa Santista, Bragantino, Santo André, Atlético Sorocaba, Marília, Portuguesa, Ponte Preta, Guarani.

Na Portuguesa, teve passagem marcante nas temporadas 2006 e 2007, quando livrou o time do rebaixamento na Série B. Depois, subiu para o Paulistão sendo campeão da Série A2 e também subiu para a elite do Campeonato Brasileiro.

Foi também campeão paraense pelo Paysandu, em 2013. Avaí, Vitória, Bahia, Criciúma, Joinville, Náutico, Figueirense, entre outros, também fizeram parte de seu currículo, com títulos e acessos em nível estadual.