O piloto de motos espanhol Carles Falcón, de 45 anos, que ficou gravemente ferido após uma queda no dia 7 de janeiro na segunda etapa do Rali Dakar, morreu nesta segunda-feira (15), informou em um comunicado sua equipe, a Twin Trail Racing Team.

“A equipe médica confirmou que os danos neurológicos causados pela parada cardiorrespiratória no momento do acidente são irreversíveis”, diz a nota.

“Carles era uma pessoa sorridente, sempre ativa, que aproveitava com paixão tudo o que fazia, em especial as motos. Ele nos deixou fazendo algo que era seu sonho, correr o Dakar. Estava desfrutando, era feliz em cima da moto. Devemos lembrá-lo por seu sorriso e pela felicidade que gerava em todos”, acrescentou a equipe.

Falcón sofreu uma queda no quilômetro 448 da etapa entre Al Henakiyah e Al Duwadimi, na Arábia Saudita. Alertada por um piloto que o seguia, a organização enviou um helicóptero médico que o atendeu e o levou ao hospital de Al Duwadimi.

Horas depois, a chefe de comunicação da Twintrail Racing Team, Carla Prat, declarou à emissora Teledeporte que o piloto tinha sofrido “uma fratura da vértebra C22” e que isso era “o que mais preocupava os médicos de maneira urgente”.

“Engenheiro informático de formação. Instrutor de motos e guia de viagens de moto por paixão. São muitos os que aprenderam ao seu lado. Ele ensinava com paciência, energia e felicidade, fazia com que todos gostassem das motos. Isto é o que ele nos deixou e vamos manter sempre conosco”, acrescentou a Twin Trail Racing Team em um comunicado publicado no Instagram.

O piloto espanhol tinha terminado a primeira etapa do Rali Dakar, entre Al Ula e Al Henakiyah, na 76ª posição.

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