O opositor comunista sírio Riad Turk, conhecido como o “Mandela da Síria” pelo longo período em que esteve detido pelo regime de Damasco, morreu, nesta segunda-feira (1), aos 93 anos na França, onde estava exilado, anunciou sua filha, Khuzama Turk, à AFP.

“Meu pai morreu em um estado sereno, satisfeito com o que fez e acompanhado por suas duas filhas e seus netos”, explicou Khuzama, emocionada.

Turk, que durante anos foi secretário-geral de uma facção dissidente do Partido Comunista sírio, esteve preso por mais de 17 anos por sua oposição ao regime de Hafez al Assad e depois ao do filho dele, Bashar.

Após ter sido preso em 2001, foi libertado no fim de 2002 por causa de seu estado de saúde e em 2018 obteve o asilo na França.

“Sinto que muitos sírios choram sua morte, mas como ele dizia com frequência, a juventude síria seguirá seu próprio caminho”, assegurou sua filha.

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