Morreu neste sábado o narrador Paulo Stein aos 73 anos. Ele estava internado desde quarta-feira com covid-19, quando foi ao hospital Rocha Maia, no bairro de Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro, relatando sintomas mais fortes da doença. No dia seguinte, o jornalista foi transferido para o Caju, no hospital Estadual Anchieta.

De acordo com sua filha, Natasha Stein, ele apresentava sintomas da doença há alguns dias. No início da semana, a voz ruim fez com que se ligasse um sinal de altera, mesmo assim se encaminhou ao hospital apenas na quarta-feira, esperando receber apenas oxigênio, sem a necessidade de ficar internado. O locutor teve complicações na última noite, sendo inevitável a sua intubação. Na madrugada, a situação se agravou e ele acabou não resistindo.

O corpo de Paulo Stein será cremado no Caju na tarde deste domingo. Apenas a presença de familiares será permitida. A informação foi repassada pela Acerj (Associação de Cronistas Esportivos do Rio de Janeiro), que lamentou a morte do locutor a quem denominou referência do jornalismo esportivo.

O narrador iniciou o seu trabalho na área há mais de 50 anos, passando inicialmente pelo jornalismo impresso, tendo trabalhado nas revistas Placar, Fatos & Fotos e Manchete Esportivo, além do Jornal dos Sports e Estadão, entre 1968 e 1978. Em 1971, começou a atuar nas rádios Nacional e Tupi. Depois, migrou para a televisão. Se destacando na cobertura do carnaval e dos eventos esportivos, exerceu suas atividades na Manchete, Bandeirantes, Record, RedeTV! e TVE Brasil.

Entre 2008 e 2010, Paulo Stein apresentou o programa Bate-Bola, na ESPN Brasil. Depois, retomou a sua carreira de locutor esportivo nos canais do Grupo Globo (SporTV e Premiere), de onde saiu em 2019. De 1993 a 1996, se dedicou à docência, trabalhando como professor de tele e radiojornalismo na Faculdade Pinheiro Guimarães, no Rio de Janeiro.