O presidente do Comitê Internacional de Auschwitz, Marian Turski, sobrevivente do Holocausto, morreu aos 98 anos, anunciou, nesta terça-feira (18), a publicação polonesa para a qual trabalhava.
Judeu polonês, nascido em 1926 com o nome de Moshe Turbowicz, ele foi deportado em 1944 para Auschwitz, o maior campo de extermínio construído pela Alemanha nazista.
“Marian Turski morreu. Um homem extraordinário, uma testemunha de seu tempo, nosso amigo”, declarou a revista Polityka em um comunicado, acrescentando que sua “voz foi ouvida no mundo inteiro”.
Em janeiro de 1945, quando as tropas soviéticas avançavam para Auschwitz, que depois libertaram, Turski era um dos 60 mil presos esqueléticos forçados pelas SS a seguir rumo a oeste na chamada “Marcha da morte”.
Marian Turski, historiador e jornalista, era um dos quatro ex-presos de Auschwitz que discursaram em público no mês passado na cerimônia do 80º aniversário de libertação do campo.
Auschwitz se tornou símbolo do massacre de seis milhões de judeus europeus durante a Segunda Guerra Mundial: um milhão de judeus e mais de 100 mil não judeus morreram ali entre 1940 e 1945.
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