Cristiana Lôbo, jornalista e colunista de política, morreu nesta quinta-feira (11). Ela faleceu em em decorrência de um meiloma múltiplo, do qual se tratava havia alguns anos, agravado por uma pneumonia contraída nos últimos dias. Ela tinha 63 anos e estava internada no hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Nascida em 18 de agosto de 1957, em Goiânia, Cristiana dos Santos Mendes Lôbo se formou em jornalismo na Universidade Federal de Goiás. O sonho era ter um programa de música no rádio. Começou a carreira cobrindo a política do estado de Goiás, até se mudar para Brasília. Quando entrou para o jornal O Globo, em 1979, foi repórter setorista de diferentes pastas, como a do Ministério da Saúde, onde viu ser criada a carteira de vacinação, e a de Educação, mas especializou-se mesmo na cobertura política.
Em 1984, Lôbo cobriu as primeiras eleições diretas no país. “Foi ali que aprendi que você tem de trabalhar de manhã até a noite. E nunca larguei disso”, contou em entrevista ao site Memória Globo.
A estreia na televisão foi na GloboNews, em março de 1997. Passou a integrar o time de comentaristas do Jornal das Dez, analisando os principais fatos da política e os bastidores do poder. Comandou o programa ‘Fatos e Versões’, participou de coberturas especiais e marcou presença em quase todos os telejornais do canal, onde estava até hoje. Além do trabalho na GloboNews, Cristiana Lôbo também escrevia para um blog de política no g1.
Cris Lôbo deixa o marido Murilo, os filhos Bárbara e Gustavo e os netos Antônio e Miguel.


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