Tibisay Lucena, ex-presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela acusada de favorecer o chavismo nas eleições entre 2006 e 2020, morreu nesta quarta-feira (12), aos 63 anos – anunciou o governo.

“Foi uma verdadeira militante pela vida”, declarou a vice-presidente Delcy Rodríguez no Twitter, sem detalhar as causas do falecimento.

De acordo com a imprensa local, ela lutava há anos contra um câncer.

Socióloga que ocupava atualmente o cargo de ministra da Educação Universitária, Lucena deixou a direção do órgão eleitoral em 2020, quando o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) designou novas autoridades, após assumir as funções do Parlamento que haviam sido declaradas em “desacato”.

Ela dirigiu 18 processos eleitorais e, em vários deles, foi acusada pela oposição e por parte da comunidade internacional de estar por trás de supostas fraudes eleitorais para favorecer o chavismo, no poder.

Nos dias anteriores às eleições para a questionada Assembleia Constituinte de 2017, foi incluída em uma lista de pessoas sob sanções, por parte dos Estados Unidos, por “minar a democracia e os direitos humanos”. Canadá e União Europeia fizeram o mesmo.

O presidente Nicolás Maduro, que a nomeou sua ministra da Educação em outubro de 2021, também expressou suas condolências à família e amigos.

“Deus a tenha em sua glória!”, afirmou.

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