NOVA YORK, 17 ABR (ANSA) – A ex-primeira-dama dos Estados Unidos Barbara Bush morreu nesta terça-feira (17) aos 92 anos, informou o escritório do ex-presidente George H. W. Bush em nota oficial.

Barbara, cuja saúde estava debilitada há anos, sofria com uma obstrução pulmonar crônica, que afeta a capacidade cardíaca.

No comunicado, a ex-primeira-dama foi definida como “uma defensora implacável da alfabetização familiar”. Ela foi a única mulher nos Estados Unidos que viu seu marido e filho liderarem a Casa Branca.

 Nesta semana, Barbara decidiu interromper seu tratamento médico e informou que recorreria apenas a opções “paliativas” em sua própria residência.

Barbara é esposa do ex-presidente George H. W. Bush – que governou os Estados Unidos entre1989 e 1993 – e mãe do também ex-chefe de Estado George W. Bush. Ao longo de sua vida, Barbara nunca se contentou em aceitar um papel passivo como esposa política. Ela foi uma defensora da justiça social, além de lutar contra a segregação racial no país.

Além disso, se esforçou para erradicar o analfabetismo nos Estados Unidos. Por muitas vezes, precisou suavizar seus discursos mais liberais para evitar confrontos com o marido, principalmente no que diz respeito ao debate sobre o aborto.

 Nascida em 8 de junho de 1925, em Nova York, Barbara Pierce, era filha de uma editora de revistas. Conheceu Bush com apenas 17 anos. Em sua biografia de 1994, Barbara descreve a si e a seu marido como “as duas pessoas mais sortudas no mundo, e quando toda a poeira assenta e todas as multidões se vão, as coisas que importam são a fé, família e amigos. Fomos extraordinariamente abençoados, e sabemos disso”. (ANSA)