Affonso Arinos de Mello Franco morreu aos 89 anos neste domingo (15), em sua casa, na Rio de Janeiro. O acdêmico era o sexto membro da cadeira 17 da Academia Brasileira de Letras (ABL).

Segundo a família, o acadêmico foi vítima de problemas respiratórios. Detalhes sobre o sepultamento ainda estão sendo definidos, conforme apuração do G1.

“O embaixador Affonso Arinos de Mello Franco foi um memorialista de águas cristalinas. Dotado de profunda intuição, compreendeu, como poucos, o sentimento do tempo: a longa duração diante da impermanência. Foi também um ensaísta primoroso, arguto e sutil. Escreveu sobre dois amigos notáveis: Vinicius de Moraes e Guimarães Rosa. Affonso foi um historiador atento às raízes do Brasil, com larga erudição, além de profundo italianista. Conhecia bem Dante e Varnhagen, Machado e Manzoni. Perco um amigo querido. Um homem probo e severo. Um grande brasileiro”, afirmou o presidente da ABL, acadêmico Marco Lucchesi.

Figura presente em muitas áreas, Affonso foi diplomata, além de atuar na política do País, principalmente no anos 60. Foi deputado federal pelo Estado da Guanabara e participou da Assembleia Constituinte e Legislativa do instinto estado, em 1961.

Franco também colaborou no jornalismo para veículos impressos e da TV. Affonso assumiu seu posto na Academia Brasileira de Letras em 22 de julho de 1999.

Eleito em 22 de julho de 1999 em substituição a Antonio Houaiss, Afonso Arinos foi o sexto ocupante da cadeira 17. Em 26 de novembro de 1999, ele foi recebido na ABL pelo acadêmico José Sarney.

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Entre 2002 e 2003, Affonso Arinos foi colaborador do Jornal do Commercio.


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