Morre, aos 100 anos, o jornalista Wilson Figueiredo

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Jornalista morreu aos 100 anos Foto: Reprodução

O jornalista, escritor e poeta Wilson Figueiredo morreu, no último domingo, dia 20, no Rio de Janeiro, aos 100 anos. A informação foi divulgada pela ABI (Associação Brasileira de Imprensa) nesta segunda-feira, dia 21, mas a causa da morte não foi divulgada.

Nascido no município de Castelo, no Sul do Espírito Santo, Figueiredo se mudou para Minas Gerais ainda criança, onde morou em Raul Soares, Divinópolis, Montes Claros, Uberaba e Belo Horizonte. Nos anos 40, ele pretendia fazer o curso de medicina, mas decidiu começar o curso de Letras Neolatinas, que acabou não concluindo.

Por indicação de Carlos Castelo Branco, ele começou a exercer o jornalismo. Ele trabalhou como redator e tradutor na Agência Meridional, então do Estado de Minas. Além disso, atuou como secretário na Folha de Minas, substituindo Jair Rebelo Horta, e foi um dos idealizadores da revista Edifício.

Seus trabalhos de poesia renderam dois livros: Mecânica do azul, de 1946, e Poemas narrativos, de 1948.

Sua opção pela carreira na imprensa consolidou-se em 1957, com a mudança para o Rio de Janeiro, onde viveu até sua morte. Com passagens pela Última Hora e por O Jornal, foi mesmo no Jornal do Brasil que trilhou a maior parte de seu percurso, testemunhando momentos marcantes da história da publicação.

O velório de Figueiredo será realizado na próxima terça-feira, dia 22, das 11h às 15h, na Capela 2 do Cemitério São João Batista. O sepultamento será realizado às 15h.