Criminosos estão se aproveitando da febre do “morango do amor” para aplicar golpes virtuais. Os estelionatários se aproveitam da demanda pelo doce e oferecem promoções com valor abaixo do mercado em perfis nas redes sociais ou em sites, entretanto, os produtos nunca são entregues.
Em outro caso, a jornalista e confeiteira Tábata Romero compartilhou nas redes sociais nesta sexta-feira, 1º, o relato de um usuário que alegou ter comprado um curso divulgado nas redes sociais que ensinava a fazer o doce, mas na realidade as “aulas” oferecidas eram vídeos de Tábata.
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Em um crime relatado pelo “Jornal da Record”, da “TV Record”, uma golpista ofereceu uma promoção falsa por Whatsapp. Em média, o “morango do amor” é vendido por um valor que ronda os R$ 19,99, mas eram anunciadas três unidades do doce por R$ 30,00 e sem taxa de entrega.
“A foto estava atrativa, parecia que realmente era um produto”, contou a vendedora Maria Eduarda Oliveira. Após confirmar o pagamento, a golpista chegou a enviar um áudio alegando que os doces chegariam em 40 minutos, mas nunca foram entregues.
Em alguns casos, criminosos criam páginas falsas nas redes sociais com nomes parecidos com os de confeitarias conhecidas e também oferecem promoções.
A prática se enquadra no “Golpe do Falso Site de Internet”, descrito pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul como um crime em que estelionatários criam páginas para venderem mercadorias. “Para despertar menos suspeitas, são utilizados endereços de empresas famosas, alterando apenas o final do endereço eletrônico”, descreveu a corporação.
De acordo com as autoridades, este tipo de crime é mais comum em datas comemorativas e promocionais, como a Black Friday.
Confira as dicas da Polícia Civil para não cair em golpes com sites falsos:
- Observe com cuidado todo endereço eletrônico;
- Mesmo que seja um perfil conhecido, sugere-se que só se efetue o pagamento após conversar diretamente com a pessoa;
- Observe selos e certificados de segurança;
- Pesquise a reputação da empresa eletrônica em que pretende efetuar a compra;
- Verifique comentários de outros consumidores nas redes sociais;
- Desconfie de objetos ou serviços que estão sendo oferecidos por preço muito abaixo daquele praticado pelo mercado;
- Desconfie se o site só aceitar pagamento por boleto ou transferência, se tiver falhas ou erros na página e se o único contato for por WhatsApp.