O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que mira uma candidatura à Presidência em 2026, voltou a criticar nesta quinta-feira, 11, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e disse que o magistrado tem dificultado uma cirurgia que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) precisa fazer para amenizar as crises de soluço.
“O médico, com laudo, a indicação é para fazer a cirurgia. Para surpresa, a decisão que vem do Alexandre de Moraes é que não acredita nesse médico. Ele está pedindo uma perícia oficial para dizer se Bolsonaro realmente precisa dessa cirurgia”, declarou em entrevista ao canal do YouTube Irmãos Dias.
Segundo Flávio, o pedido médico foi assinado pelo médico Leandro Echenique, que teria recomendado uma intervenção cirúrgica para tentar reduzir o risco de que Bolsonaro sofra com broncoaspiração.
“Não tem nenhuma dúvida depois dessa canetada que ele hoje deu que Alexandre de Moraes quer matar Bolsonaro. Não tem outra explicação”, disse Flávio.
Segundo o senador, Bolsonaro já passou por vários procedimentos, mas segue com os soluços. Bolsonaro foi submetido a uma série de cirurgias após a facada que levou em 2018, durante campanha.
Flávio, sobre Bolsonaro e a tornozeleira: ele desconfiava que tinha ‘escuta’ dentro da tornozeleira dele
Flávio Bolsonaro (PL-RJ), reafirmou a justificativa de que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), teve confusão mental por ingestão de remédios antes de violar a tornozeleira eletrônica. Segundo Flávio, Bolsonaro desconfiou de que havia uma escuta no aparelho.
“Ele misturou alguns remédios, o efeito colateral é causar confusão mental. Ele tinha uma desconfiança de que tinha uma escuta dentro da tornozeleira eletrônica dele e acho que isso que fez uma confusão mental e resolveu tirar a caixinha para abrir e ver se tinha de verdade”, declarou em entrevista ao canal do YouTube Irmãos Dias.
Flávio afirmou que Bolsonaro não tinha a intenção de fugir, porque “quem quer fugir não vai tirar a capinha da tornozeleira”. Disse ainda que a prisão do pai se deve a perseguição do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a quem o senador descreveu como “carrasco cruel”.