Moraes autoriza Bolsonaro a receber visitas de Tarcísio e deputados

Tarcísio de Freitas abraça Bolsonaro: governador de São Paulo foi ministro do ex-presidente
Tarcísio de Freitas abraça Bolsonaro: governador de São Paulo foi ministro do ex-presidente Foto: Alan Santos/PR

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a receber o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freita (Republicanos) e outras cinco pessoas, na casa dele em Brasília (DF), onde está em prisão domiciliar.

De acordo com  a decisão, Tarcísio pode encontrar Bolsonaro nesta quinta-feira, 7, entre 10h e 18h.

Veja quem mais foi autorizado a visitar os ex-presidente nos próximos dias:

  • Vice-governadora do Distrito Federal Celina Leão Hizim, no dia 08/08/2025;
  • Deputado Geraldo Junio do Amaral, no dia 11/08/2025;
  • Deputado Marcelo Pires Moraes, no dia 12/08/2025;
  • Empresário Renato de Araújo Corrêa, no dia 13/08/2025;
  • Deputado Luciano Lorenzini Zucco, no dia 14/08/2025.

Limitado a receber visitas apenas de seus advogados, Moraes concedeu na quarta-feira, 6, permissão para que os filhos e outros parentes próximos possam visitar Bolsonaro sem a necessidade de autorização judicial.

Na segunda-feira, o ministro do STF determinou que Bolsonaro permaneça em sua residência pelo restante do julgamento no Supremo Tribunal Federal, onde é acusado de conspirar para permanecer no poder após a derrota nas eleições de 2022 para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A medida foi tomada após o réu  violar uma proibição judicial de uso das redes sociais no âmbito do julgamento que enfrenta por suposta tentativa de golpe.

Desde meados de julho, Bolsonaro é obrigado a usar uma tornozeleira eletrônica e está proibido de manifestação nas redes sociais, diretamente ou por meio de terceiros. Novas medidas impostas na segunda-feira incluem a restrição do uso de celulares.

A defesa do ex-presidente recorreu na quarta-feira, 6, ao Supremo Tribunal Federal (STF) para solicitar a revogação da prisão domiciliar do ex-presidente, que representa, segundo eles, uma medida de “censura”.

Inelegível até 2030, Bolsonaro pode enfrentar penas de até 40 anos de prisão pelo julgamento em curso.

* Com informações da AFP