Os 3.200 habitantes de Tenerife retirados pela reativação de um grande incêndio nesta ilha do arquipélago espanhol das Canárias foram autorizados, nesta sexta-feira (6), a voltar para suas casas, uma vez que o incêndio diminuiu de intensidade, indicaram as autoridades.

“A evolução das últimas horas e o funcionamento de todo o dispositivo de combate a incêndios em Tenerife permitem-nos baixar para o nível 1”, anunciou o chefe do governo regional das Canárias, Fernando Clavijo, na rede social X (antigo Twitter).

“As pessoas desalojadas poderão voltar para suas casas”, afirmou, embora tenha feito um apelo para que se mantenha a “precaução”.

O incêndio, que começou em 15 de agosto e foi declarado controlado em 11 de setembro, recuperou força repentinamente na quarta-feira (4), alimentado pelo vento e pelas altas temperaturas. Com isso, passou para o nível 2 de perigo em uma escala de 3.

O agravamento das condições fez as autoridades ordenarem a retirada de 3.200 moradores das cidades de Santa Úrsula e La Orotava na noite de quarta-feira. Da mesma forma, o dispositivo foi reforçado na área, contando com o apoio de membros da Unidade Militar de Emergência (UME).

“Os recursos aéreos e terrestres estão mantidos na região”, disse hoje (6) a presidente do governo local de Tenerife, Rosa Davila, especificando, no entanto, que a UME vai se retirar, embora permaneça em alerta.

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