Em depoimento dado na segunda-feira (7), Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, negou que tenha praticado “atos libidinosos” com um de seus advogados dentro da prisão. Presa por suspeita de envolvimento na morte do filho, a pedagoga foi ouvida por uma comissão da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

A suposta prática de atos libidinosos foi denunciada por detentas do Instituto Penal Oscar Stevenson, presídio em Benfica, no Rio de Janeiro, que estiveram com Monique. Ela negou todas as acusações e garantiu que os atos relatados são falsos. A Seap também deve ouvir os dois advogados da pedagoga.

As presas afirmaram ter ouvido de Monique, ou de pessoas próximas a ela, que durante uma visita à cadeia um dos advogados que a defende teria se masturbado enquanto ela exibia os seios.

Presa desde abril do ano passado, Monique foi denunciada por homicídio triplamente qualificado na forma omissiva imprópria, tortura omissiva, falsidade ideológica e coação de testemunha. Além dela, o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o dr. Jairinho, também responde pela morte do menino.