Se recuperando do diagnóstico de dengue, Monica Iozzi disse que precisou tirar forças para desabafar sobre o caso de Daniel Alves. Na quinta-feira, 22, um tribunal da cidade espanhola decretou a condenação do ex-jogador da Seleção Brasileira a quatro anos e meio de prisão pelo estupro de uma mulher em Barcelona em 2022.

No Instagram, a atriz criticou o “o quanto que essa ‘broderagem’ masculina é nojenta”, destacando a ajuda financeira (150 mil euros, R$ 806 mil na cotação atual) da família de Neymar para diminuir a pena de Daniel, que poderia ser de nove a 12 anos.

“O cara podia ter pegado 12 anos e, na verdade, pegou quatro e talvez possa sair em dois, em condicional. Porque o super parça dele, o também jogador de futebol Neymar, resolveu fazer uma doação de quase R$ 800 mil para ajudar ele [Daniel] a pagar uma multa”, reclamou Monica.

“Os jogadores de futebol não falarem nada, fingirem que não tem nada acontecendo… Não só jogadores de futebol, mas os homens, de maneira geral, não falarem nada sobre isso, é nojento, é triste, mas já era esperado”, pontou. “Mas o cara dar 800 contos para livrar o brother que estuprou uma mulher da cadeia, é nojento demais. Não dá”, completou.

Apesar da situação, a atriz demonstrou esperança. “Mas independentemente dessa macharada nojenta, que parece que ainda vive na Idade Média, eu vi uma declaração da vítima falando que estava emocionada, porque tinham acreditado nela e que ela tinha comprovado a violência que tinha sofrido, e a Justiça estava sendo feita de alguma forma.”

Por fim, ela incentivou mulheres a continuarem denunciando casos de violência: “Mais um estuprador condenado, apesar do dinheiro e da fama. Taí Daniel Alves, tem Robinho, vamos ver no que dá Robinho nos próximos tempos. E, por mais que as coisas sejam lentas e difíceis, a gente tem que continuar se apoiando, mulherada. Quanto mais denúncias aparecerem, mais a gente fortifica o movimento. Sigamos juntas”.