O dólar teve um dia de oscilações ante outras moedas principais, com ganhos modestos no geral. O índice DXY, que mede a divisa americana frente a uma cesta de outras moedas principais, recuou no início do dia, mas ganhou fôlego, ajudado por um dado dos Estados Unidos.

No fim da tarde desta terça, 16, em Nova York, o dólar subia a 105,92 ienes, o euro recuava a US$ 1,2121 e a libra tinha alta a US$ 1,3915. O índice DXY registrou alta de 0,03%, a 90,509 pontos.

Na agenda de indicadores, o índice de atividade industrial Empire State avançou a 12,1 em fevereiro, ante previsão de 5,9 dos analistas. Após a divulgação, o dólar ganhou certo fôlego, embora ainda próximo da estabilidade. O Natixis interpretou o dado como sinal de que a indústria “e outros setores cíclicos e sensíveis às taxas de juros” e a economia dos EUA como um todo devem continuar a ganhar fôlego, “na esteira de uma política monetária e fiscal altamente acomodatícia”. Hoje, o governo do presidente Joe Biden voltou a enfatizar que a aprovação de mais um pacote de apoio fiscal é prioridade do governo.

Segundo a Western Union, o dólar tem sofrido pressão recente, com o maior otimismo sobre a perspectiva de uma “recuperação sincronizada global”. Ela também aponta que o euro chegou a ser apoiado hoje pelo índice ZEW de expectativas da Alemanha, que subiu a 71,2 em fevereiro, acima da previsão de 59,8 dos analistas. O movimento nesse caso, porém, teve pouco fôlego.