O dólar se desvalorizou ante rivais e emergentes nesta quinta-feira, pressionado pelo fortalecimento do euro, após dados fortes da economia europeia. Apesar disso, a libra esterlina não conseguiu sustentar ganhos, após decisão do Banco da Inglaterra (BoE, na siga em inglês) de reduzir o ritmo de compras de ativos.

No fim da tarde em Nova York, a moeda americana cedia a 109,06 ienes. Já o índice DXY, que mede a variação da divisa dos Estados Unidos ante uma cesta de seis rivais fortes, recuou 0,39%, a 90,951 pontos.

O euro, que compõe a maior parte do índice, cedia a US$ 1,2064. “O crescimento econômico mais forte e a melhora no ritmo de vacinação contra o coronavírus estão ajudando investidores a verem o euro de forma positiva”, explicou o analista Michael Goshko, da Western Union.

A Eurostat, agência oficial de estatísticas da União Europeia, informou hoje que as vendas no varejo da zona do euro avançaram 2,7% em março ante fevereiro, superando expectativas de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam alta de 1,6%. Na Alemanha, as encomendas à indústria também ficaram acima do esperado, enquanto, nos EUA, os pedidos de auxílio-desemprego caíram abaixo de 500 mil na semana passada.

No Reino Unido, o índice de gerentes de compras industrial (PMI, na sigla em inglês) saltou em abril ao maior nível desde 2013. Ainda assim, a libra recuava a US$ 1,3897 perto das 17h (de Brasília). De manhã, o BoE anunciou decisão de reduzir as compras semanais de Gilts, os títulos soberanos, para cerca de 3,44 bilhões de libras, entre 10 de maio a 4 de agosto, de 4,44 bilhões de libras nas semanas anteriores.

Outra decisão de BC de destaque nesta quinta-feira foi do Banco da Turquia, que manteve inalterada a taxa básica de juros em 18%, conforme esperado. Com isso, no final da tarde, o dólar recuava a 8,2772 liras turcas, em linha com demais emergentes: a 14,2207 rands sul-africanos e a 20,1020 pesos mexicanos.

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