O dólar operou próximo a estabilidade nesta sexta-feira,05, em meio à divulgação de dados econômicos dos Estados Unidos praticamente em linha com o previsto, enquanto o mercado aguarda o encontro da próxima semana do Federal Reserve (Fed), que deve cortar juros norte-americanos.
O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, fechou praticamente estável, em alta marginal a 98,992 pontos, com perdas semanais de 0,47%. Por volta das 17h50 (de Brasília), o dólar subia a 155,31 ienes, enquanto o euro caía levemente a US$ 1,1643 e a libra valorizou a US$ 1,3330.
A moeda norte-americana oscilou sem ímpeto ao longo dia, conforme investidores ponderavam dados de inflação, consumo, renda e sentimento dos EUA. Para o banco ING, o dólar está “ligeiramente desvalorizado” pelas expectativas de um corte de 25 pontos-base (pb) nos juros do país, e deve se desvalorizar mais no curto prazo devido a fluxos sazonais.
Já o euro recebeu impulso contra o dólar após o avanço acima do esperado das encomendas à indústria na Alemanha e do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro, tendência de valorização que deve continuar em 2026, ainda segundo o ING.
Dentre as emergentes, a rupia enfraqueceu após o Banco da Reserva da Índia (RBI, na sigla em inglês) anunciar um corte de 25 pontos-base na taxa de juros do país – mas ainda mantendo a política monetária neutra. No horário citado acima, o dólar subia a 16,9620 rupias.
Já o peso argentino se valorizou após o país voltar ao mercado internacional de dívida. A Secretaria de Finanças da Argentina anunciou, hoje, um leilão de um novo título do Tesouro Nacional em dólares, que terá toda a operação na moeda norte-americana. Também no fim da tarde, o dólar caia a 1.434,4856 pesos argentinos, enquanto o dólar blue era cotado em 1.435 pesos, segundo o El Clarín.
*Com informações de Dow Jones Newswires.