O dólar se fortaleceu nesta segunda-feira, 8, com investidores atentos à tramitação do pacote fiscal no Congresso dos Estados Unidos e à perspectiva de mais crescimento econômico à frente nos Estados Unidos. Na Europa, o euro caiu, após um dado mais fraco do que o esperado na Alemanha.

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 108,90 ienes, o euro caía a US$ 1,1852, a libra recuava a US$ 1,3828. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, avançou 0,37%, a 92,313 pontos.

Já no sábado, o Senado americano aprovou o pacote fiscal almejado pela Casa Branca. Como houve alterações no projeto, ele voltou agora a tramitar na Câmara dos Representantes, mas a expectativa é de que seja aprovado um auxílio robusto à atividade. A porta-voz da Casa Branca voltou a dizer que a questão é prioridade e a secretária do Tesouro, Janet Yellen, insistiu na importância desse apoio no quadro atual, com foco na recuperação do mercado de trabalho.

Há também a expectativa de mais crescimento à frente nos EUA, com a vacinação contra a covid-19 e a gradual reabertura econômica. Hoje, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) disse que as pessoas totalmente vacinadas poderão realizar pequenos encontros privados com outros vacinados sem a necessidade de máscaras. Em público, porém, o CDC continua a orientar que todos usem máscaras. A Western Union afirma que o dólar é apoiado pela perspectiva para os fundamentos dos EUA, neste quadro.

Na Europa, o euro recuou. Na agenda de indicadores, a produção industrial da Alemanha recuou 2,5% em janeiro ante dezembro, quando analistas esperavam avanço de 0,2%. Ja o presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Andrew Bailey, disse que a inflação deve ganhar força no Reino Unido. As declarações deram certo fôlego à libra, mas ela acabou por recuar.

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