O dólar norte-americano operou em alta nesta terça-feira, 30, em reação à ata da última reunião do ano do Federal Reserve (Fed), neste mês de dezembro. O yuan onshore, da China, atingiu o maior valor desde 2023.
O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, avançou 0,20%, a 98,238 pontos. Por volta das 17h50 (de Brasília), o dólar subia a 156,45 ienes, enquanto o euro caía a US$ 1,1751 e a libra recuava a US$ 1,3465.
Às vésperas do feriado do ano novo, a moeda dos Estados Unidos oscilou perto da estabilidade durante a manhã, com o mercado acompanhando a alta do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês). Após a publicação da ata do último encontro do Fed, mostrando que alguns dirigentes que votaram pelo corte nos juros em dezembro poderiam ter optado pela manutenção, a moeda ampliou levemente os ganhos ante rivais. Segundo a ferramenta do CME Group, a aposta na manutenção da taxa também aumentou após a publicação da ata.
Enquanto isso, o iene caía, devolvendo ganhos de ontem. Mesmo com o Banco do Japão (BoJ) sinalizando que ainda vê espaço para altas nos juros, os dados de inflação do país reforçam que o endurecimento da política monetária do Japão deve acontecer em ritmo mais lento, “limitando o suporte do iene”, afirmam ainda analistas do LMAX Group.
O yuan onshore valorizou e atingiu o valor mais alto desde maio de 2023, atingindo o patamar de 7 por dólar. Para o Goldman Sachs, a moeda da China está subvalorizada e deve subir a 6,85 por dólar até o fim de 2026. No horário citado acima, o dólar caiu a 6,9961 yuans.
Na Colômbia, o peso perdia ante a moeda norte-americana depois do anúncio do aumento de 23% no salário mínimo do país latino-americano. A decisão pode amplificar preocupações com os gastos públicos do país, enquanto analistas destacam os riscos com a dívida do governo. Também no começo da noite, o dólar subia a 3.793,5 pesos colombianos.
*Com informações de Dow Jones Newswires