O ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, considerou que a nova política para o mercado de gás brasileiro, aprovada nesta segunda-feira, 24, pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), visa promover livre concorrência e reduzir preço da energia no Brasil. “Vamos permitir a abertura do mercado de gás hoje concentrado basicamente na Petrobras. O País terá de ter aumento de 35% na geração de energia em 10 anos e (a medida) vai permitir novos investimentos” afirmou o ministro.

As propostas preveem que Estados quebrem o monopólio do insumo e privatizem as companhias, muitas delas controladas pela Petrobras, propiciando a maior concorrência no setor, segundo Albuquerque. “Num esforço coordenado com entes federativos, vamos propiciar maior concorrência e a expectativa é que em dois ou três anos o preço do gás tenha forte redução”, explicou. Simulações indicam redução de 10% no preço do gás, disse o ministro, juntamente com o colega da pasta da Economia, Paulo Guedes, em coletiva em Brasília (DF).

Assim como Guedes, Albuquerque avaliou que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Petrobras não se oporão às medidas. As diretrizes do novo mercado do gás, de acordo com o ministro das Minas e Energia, serão apresentadas nesta terça-feira ao Congresso Nacional e possíveis mudanças em leis serão feitas pela Câmara e o Senado. “Vamos apresentar o que entendemos que a legislação tem de ser aperfeiçoada”, concluiu.


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