O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, e o ministro da Corte Dias Toffoli lamentaram a morte do economista e ex-ministro Antônio Delfim Netto, na madrugada desta segunda-feira, 12, aos 96 anos. Em nome do STF, Barroso manifestou pesar e destacou a prestação de serviços de Delfim Netto ao Brasil “em diferentes momentos históricos”.

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“Nos períodos mais recentes após a redemocratização, foi conselheiro econômico de mais de um governo e atuou em projetos de inclusão social que levaram ao desenvolvimento econômico do País”, disse Barroso em nota.

Toffoli salientou a “origem humilde” e “brilhantismo intelectual” do ex-ministro. Toffoli ainda destacou que Delfim foi um dos mentores da Embrapa e da “revolução agrícola brasileira”, tornando-se um “visionário na revalorização de um dos pilares da economia nacional no século XXI”.

“Conselheiro de vários presidentes da República após a redemocratização, soube valorizar as políticas de distribuição de renda e de inclusão social. Sua atuação no período mais duro do regime militar deverá ser lembrada, mas é inegável que o Brasil perdeu hoje um de seus maiores intelectuais e pensador da nação brasileira”, disse Toffoli na nota de pesar.