ROMA, 18 MAR (ANSA) – O ministro do Interior da Itália, Matteo Piantedosi, pediu neste sábado (18) para as cidades de Roma, Nápoles e Milão intensificarem as medidas de segurança nas áreas adjacentes às suas estações ferroviárias.   

O comunicado enviado aos prefeitos dos três municípios enfatiza que é preciso garantir “uma presença reforçada e visível das forças policiais” e oferecer “uma resposta mais eficaz à necessidade de proteção em áreas onde a percepção de insegurança é generalizada”.   

“Com base nas indicações fornecidas pelo proprietário do Viminale, os prefeitos, integrando os planos coordenados de controle do território pelas forças policiais, deverão ativar dispositivos específicos de vigilância nessas áreas com o objetivo de torná-las mais permanentemente seguras e, assim, devolvê-las à plena usabilidade pelas comunidades de referência”, acrescenta a nota.   

Piantedosi recomenda ainda “um maior envolvimento da polícia local e, ao mesmo tempo, aumentar o compromisso da Guarda de Finanças em termos da ação de avaliação econômico-financeira contra os gerentes de atividade”.   

O pedido foi feito com base nos resultados das operações conjuntas de “alto impacto” realizadas desde 10 de janeiro nas três principais estações ferroviárias de Roma, Milão e Nápoles e depois alargada a outras zonas da cidade, afetadas principalmente pelo tráfico de drogas.   

“Trata-se de serviços extraordinários de controle territorial que contaram com a utilização de pessoal da Polícia Estadual, dos Carabineiros e da Guarda de Finanças, com a colaboração da polícia local e a assistência de outras entidades, e têm permitido aumentar a prevenção e repressão das várias formas de ilegalidade”, explica o comunicado.   

O governo italiano revela ainda que durante a iniciativa foram fiscalizadas 93.459 pessoas, das quais 26.763 eram estrangeiras, com 248 detenções e 1.243 denunciadas.   

Ao todo, foram identificados 419 trabalhadores irregulares e 266 estrangeiros foram expulsos, sendo que 55 foram acompanhados a centros de detenção para repatriação. Além disso, foram apreendidos dinheiro, produtos falsificados ou inseguros (incluindo alimentos, roupas, brinquedos e outros), drogas, veículos e armas. (ANSA).