Ministro da Justiça diz a TSE que cogita “programas próprios” de auditoria nas eleições, diz jornal

Randolfe protocola pedido para afastamento de Anderson Torres
Randolfe protocola pedido para afastamento de Anderson Torres Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Na última sexta-feira (17), o Ministério da Justiça enviou um documento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pontuar que vai participar da fiscalização e da auditoria das urnas eletrônicas através da Polícia Federal, inclusive com “programas próprios” de verificação. As informações são do jornal O Globo.

De acordo com a publicação, o tom do ofício causou espanto no TSE porque a Polícia Federal colabora com o tribunal há vários anos, inclusive com testes de segurança das urnas. O documento foi assinado por Anderson Torres, ministro da Justiça, e enviado a Edson Fachin, presidente do TSE.

“Informo ainda que a necessidade de participação da PF na fiscalização e auditoria relativas ao emprego da urna eletrônica (sistema eletrônico de votação), inclusive com a possibilidade de desenvolvimento de programas próprios de verificação (art. 15 da Resolução no 23.673/2021), visa resguardar o estado democrático de direito, que exige integridade e autenticidade dos sistemas eleitorais, consagrando, assim, uma eleição escorreita”, escreveu Anderson.

Nesta segunda-feira (20), Paulo Sergio Nogueira, ministro da Defesa, enviou um ofício ao TSE indicando que vai escolher representantes para fiscalizar a votação e que esta equipe será formada apenas por militares das Forças Armadas.