Anderson Torres, novo ministro da Justiça, defendeu o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta sexta-feira (30). Em entrevista à Veja, Torres defendeu as aglomerações promovidas pelo chefe do executivo e a falta do uso de máscaras por ele.

O ministro, que assumiu o ministério há um mês, afirmou ser um “absurdo” Bolsonaro ser chamado de genocida pela forma como vem gerenciando a pandemia da Covid-19.

“Se o presidente sai sem máscara e se expõe, cabe a quem está ali perto dele se cuidar. É um absurdo o chamarem de genocida. É uma covardia, num momento como este, misturar a tragédia com política”, disse.

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) protocolou um requerimento na CPI da Covid, onde o governo é alvo de investigações sobre suas ações e omissões durante a pandemia, para o presidente ser investigado por aglomeração provocada em Brasília.