Na quinta-feira, 7, a Polícia Federal (PF) aceitou fechar um acordo de delação premiada com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Neste sábado, 9, segundo informações de Gerson Camarotti, da GloboNews, Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou a delação de Cid.

Ainda segundo informações da GloboNews, o ministro do STF também concedeu liberdade provisória a Cid, com cumprimento de medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, limitação de sair de casa aos fins de semana e também à noite, e também afastamento das funções no Exército.

Defesa de ex-presidente Bolsonaro

Em meio à expectativa sobre as revelações do tenente-coronel Mauro Cid, o advogado Fábio Wajngarten, que representa o ex-presidente Jair Bolsonaro, diz ter preocupação “zero” com as informações que o ex-ajudante de ordens da Presidência da República pode levar à Polícia Federal.

“Não há absolutamente nada que o tenente-coronel Cid possa delatar que se relacione com o presidente”, disse.

Preso desde maio, Mauro Cid compareceu ao Supremo Tribunal Federal para confirmar que pretende fechar um acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal.