O Ministério da Saúde tem ignorado e evitado se manifestar sobre alertas de risco de nova onda epidêmica de  Covid-19.

Um deles, do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Amazonas (Cosems-AM), reforça: “O comportamento epidemiológico das doenças respiratórias observadas na região Norte do País, principalmente no Amazonas, deve ser avaliado em um contexto mais amplo visto as diferenças do padrão das demais regiões do País”.

Preocupados, deputados e senadores de Estados da região pressionam o ministro Marcelo Queiroga, mas sem resposta efetiva.

Diante do alerta para nova onda e da experiência catastrófica de Manaus durante a pandemia, o que se espera do Ministério da Saúde é, no mínimo, um planejamento para evitar – em caso de nova onda – a repetição da tragédia ocorrida anteriormente no Amazonas.

O Conselho aponta para o risco iminente sobretudo pela predominância da variante Delta e baixa cobertura vacinal, pois apenas três municípios do Amazonas estão com cobertura acima de 70% da população vacinável com as duas doses do imunizante.

Sobre o plano de vacinação para 2022 – quantidade de vacinas, imunização de crianças etc. -, questionado há dias pela Coluna, a postura da pasta é a mesma: sem resposta, até o fechamento desta edição.