A primeira morte por varíola dos macacos (monkeypox) no Brasil foi confirmada nesta sexta-feira (29) pelo Ministério da Saúde. O paciente era um homem com baixa imunidade, que morreu em Uberlândia (MG), na quinta-feira (28). As informações são do G1.

Até o momento, o país já registrou 978 casos confirmados da varíola dos macacos. O último levantamento feito pelo Ministério da Saúde foi divulgado na quinta-feira (28).

Segundo o ministério, está sendo executada uma articulação direta com os estados para monitoramento dos casos e rastreamento dos contatos dos pacientes.

A varíola dos macacos foi declarada emergência de saúde pública de interesse internacional pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no sábado (23).

A decisão foi tomada baseado no aumento de casos em vários países, o que aumenta o risco de uma disseminação internacional.

O vírus

A varíola causada pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês) provoca uma doença mais branda do que a varíola smallpox, que foi erradicada na década de 1980.

Trata-se de uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode ser por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais. A doença também é transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente.

Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/Aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.

* Com informações da Agência Brasil