A influenciadora digital Duda Guerra, de 16 anos, namorada de Benício Huck, de 17, filho do casal de apresentadores Angélica e Luciano Huck, usou suas redes sociais para compartilhar um desabafo sobre sua rotina. Em um texto publicado neste domingo, 27, a jovem falou sobre os desafios de conciliar diferentes áreas da vida pessoal e profissional.
“Minha cabeça está meio caótica ultimamente. Está muito difícil conciliar estudo, trabalho, gravações, viagens e academia. Sempre treinei pela minha saúde mental; a estética vem como consequência. Nestes últimos meses, não estou conseguindo treinar direito, pois estou dando prioridade a outras coisas”, relatou Duda nos Stories de seu perfil no Instagram.
“O resultado disso? Estou ficando doida da cabeça e decepcionada com um corpo que nunca tive. Estou falando isso para vocês saberem que nem tudo é perfeito por aqui e que precisamos saber quais são as prioridades que vão nos ajudar a construir nosso caminho”, completou seu desabafo.
Duda Guerra assumiu o relacionamento com Benício no início de 2024, durante o Carnaval. Eles apareceram publicamente juntos no Rock in Rio do ano passado.
Além de Benício, Luciano Huck e Angélica também são pais do primogênito Joaquim Huck, de 20 anos, e da caçula Eva, de 12.
Nos dias de hoje, em que tudo é urgente e as coisas acontecem com grande velocidade, não é só a nora de Angélica e Luciano Huck que se cobra para dar conta de tudo e estar 100% em sua vida pessoal e profissional. A IstoÉ Gente conversou com o psicólogo Alexander Bez, que fez uma análise sobre o tema. Leia na íntegra!
“Vivemos atualmente em um mundo não apenas globalizado, certo? A globalização, que começou no início e se intensificou ao longo da década de 1990, foi ainda mais potencializada pelas questões midiáticas que enfrentamos atualmente. Assim, é importante destacar que as cobranças sempre existiram.
É fundamental mencionar que, embora complexas, essas cobranças sempre estiveram presentes. No entanto, hoje elas atingem um grau de intensidade maior, impulsionadas especialmente pela influência da mídia e pela constante exposição.
O grande problema das cobranças, principalmente no contexto que discutimos aqui, está relacionado ao aspecto psicoemocional. Ou seja, trata-se de impactos tanto no campo psicológico quanto no emocional, afetando profundamente as pessoas.
Vale destacar que o cérebro é dividido em diversas instâncias: emocionais, psicológicas, sexuais, sentimentais, mentais, além das áreas neurológicas e psiquiátricas. Cada uma dessas divisões é essencial, pois as cobranças acabam atingindo justamente os pontos de maior vulnerabilidade do indivíduo.
O acúmulo de tarefas também merece atenção. Sem organização e planejamento, ele se torna extremamente prejudicial. Esse excesso de atividades pode provocar alterações físicas, especialmente nas mulheres, como desequilíbrios hormonais e doenças relacionadas ao humor. Além disso, podem surgir manifestações neurológicas e psiconeurológicas.
Quando uma mulher, por exemplo, relata dores de cabeça frequentes, sem causas neurológicas específicas, muitas vezes isso é um sinal de estresse. A dor, nesse caso, é uma manifestação física do esgotamento emocional.
Outras consequências do estresse incluem alterações na pressão arterial — que nem sempre configuram hipertensão grave, mas ainda assim são preocupantes — e problemas cardiovasculares, que podem levar a internações hospitalares.
Se não tratados, esses quadros podem desencadear doenças psicossomáticas: distúrbios emocionais que se manifestam fisicamente, agravando ainda mais o estado fisiológico do indivíduo.
Diante disso, algumas dicas são essenciais para amenizar os efeitos do estresse e da sobrecarga:
Planejamento: Criar um plano de ação com prioridades organizadas em ordem crescente de importância.
Definição do que é essencial: Avaliar e listar o que realmente importa para a pessoa.
Análise da importância de cada tarefa: Avaliar cada item listado para evitar o acúmulo desnecessário de atividades.
Atenção ao ambiente midiático: Para quem está inserido em ambientes com forte presença da mídia, é preciso ter cuidado redobrado com as cobranças externas.
Gerenciamento de empates entre prioridades: Quando houver tarefas igualmente importantes, é necessário reavaliar com cuidado e estabelecer critérios objetivos para decidir.
Divisão equilibrada do tempo: Organizar o tempo disponível de forma que todas as tarefas recebam atenção, sem causar sobrecarga mental.
Sem essa organização e planejamento, a tendência é que o acúmulo de estresse continue, gerando conflitos internos cada vez maiores, que podem evoluir para quadros neuróticos e desencadear problemas ainda mais graves, tanto mentais quanto físicos.”