O Ministério da Cultura voltou atrás e divulgou que não vai mais exonerar a presidente da Cinemateca Brasileira, Olga Futemma, e tampouco os outros quatro servidores da cúpula da instituição que haviam sido demitidos na última terça-feira, 26. A coluna Direto da Fonte, do Estado, de Sonia Racy revelou no sábado, 30, que o ministro Marcelo Calero já vinha avaliando essa ideia. O MinC informou por meio de nota que tornará sem efeito a exoneração por Olga ter “se destacado na gestão deste imprescindível órgão de preservação da memória de nosso audiovisual”. Ela é servidora de carreira aposentada do ministério.

Segundo a nota, os outros quatro técnicos também serão reconduzidos. Calero havia nomeado Oswaldo Massaini Filho para a diretoria, o que gerou uma reação negativa do setor porque Massaini, ligado ao mercado financeiro, não tem experiência reconhecida na área de preservação cultural.

Na terça-feira, 26, o Diário Oficial da União publicou a exoneração de 81 funcionários do ministério, Olga entre eles. Na ocasião, o órgão afirmou que a medida fazia “parte da reestruturação da pasta e do plano de valorização dos servidores de carreira”.


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