O ministro da Educação, professor Milton Ribeiro, não caiu do cargo ainda porque os partidos do Centrão evitam a pasta.

Apesar da verba bilionária em diferentes e importantes programas – e a palavra final para abertura de faculdades, um grande filão de políticos há anos – os líderes do Centrão não querem virar alvo diário nas redes sociais dos olavistas, os seguidores do filósofo Olavo de Carvalho, guru dos bolsonaristas.

O MEC não deixa de ser um grande negócio para Bolsonaro, também. Amigos da primeira-dama Michelle Bolsonaro e da ministra Damares Alves (Direitos Humanos e Família), donos de uma universidade paulista particular têm recebido atenção especial nos corredores do ministério.

Quem manda na pasta é o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o filho Zero Três do presidente que controla a mãos de ferro o MEC e a Secretaria de Cultura, para manutenção da doutrina olavista na área.