22/08/2019 - 19:26
Dentro da caserna muitos começam a manifestar espanto com as atitudes autoritárias do capitão avançando sobre instituições que funcionavam bem. A gota d’água foi a intromissão na Polícia Federal. Os militares também estão surpresos com os ataques de Messias a subordinados de farda. Depois que o presidente demitiu o ministro Carlos Alberto dos Santos Cruz e enquadrou o porta-voz General Rêgo Barros, praticamente instaurou o toque de silêncio aos demais assessores de farda. O vice-presidente general Mourão anda mais calado do que nunca e o mesmo ocorre com o braço-direito general Augusto Heleno, ministro do gabinete de Segurança Institucional. Os militares não estão nada satisfeitos com essa postura. Ao menos três generais de fora da estrutura do Planalto dizem que a continuar nessa direção Bolsonaro logo terá grandes problemas. Dois deles definiram a situação como “espantosa”. Para dizer o mínimo.