Militares da Colômbia abateram seis dissidentes da extinta guerrilha Farc perto da Amazônia, durante uma ofensiva do governo contra os grupos armados que não aceitaram negociar a paz, informou o ministro da Defesa na noite de quinta-feira (15).
Os rebeldes morreram em uma operação em Mapiripán, um município do departamento de Meta, que pega a região amazônica no sul do país, disse o ministro, o general aposentado Pedro Sánchez, na rede X.
O presidente colombiano Gustavo Petro mudou sua estratégia militar depois de nomear Sánchez, que se aposentou da força aérea para assumir o cargo em março.
O primeiro ministro da Defesa com um passado militar em três décadas lançou uma ofensiva contra os guerrilheiros sob o comando de Iván Mordisco, que não aceitaram o acordo de paz de 2016 com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e não concordaram em conversar com Petro.
Também contra o Clã do Golfo, o principal cartel de drogas do país, com o qual o presidente tentou, sem sucesso, chegar a um acordo sobre o desarmamento.
Sánchez ordenou várias operações, algumas delas envolvendo bombardeios aéreos.
Analistas dizem que estas ações são o resultado da pressão dos Estados Unidos sobre a Colômbia para impor uma linha dura contra os grupos armados que traficam cocaína.
O presidente americano, Donald Trump, decidirá em setembro se renovará a certificação da Colômbia como aliada na luta contra as drogas. Se não o fizer, o país sul-americano deixará de receber recursos de cooperação para combater guerrilheiros e traficantes de drogas.
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