BISSAU, 26 NOV (ANSA) – Um grupo de oficiais militares da Guiné-Bissau anunciou nesta quarta-feira (26) que assumiu o “controle total” do país africano, apenas três dias após a realização das eleições presidenciais e legislativas.
Pouco antes da ação, um jornalista da agência AFP confirmou que tiros foram ouvidos do lado de fora do palácio presidencial.
Além disso, fontes do governo revelaram à emissora BBC que o atual chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, foi preso.
De acordo com a imprensa internacional, diversas estações de rádio na capital guineense foram invadidas pelas Forças Armadas, que ordenaram o fim de suas transmissões. Os militares também suspenderam todas as instituições estatais até nova ordem.
A nação da África Ocidental, assolada por vários conflitos, divulgaria amanhã (27) os resultados provisórios do pleito presidencial. Tanto o atual mandatário, Embaló, quanto o candidato da oposição, Fernando Dias, declararam vitória.
Um dos países mais pobres do mundo, a antiga colônia portuguesa já sofreu inúmeros golpes de Estado ou tentativas desde a década de 1980. A população de Guiné-Bissau é de pouco menos de dois milhões de pessoas. (ANSA).