Um militar morreu, neste domingo (22), durante uma invasão a um destacamento da Força Armada venezuelana no sul do país – informou o governo, que atribuiu o incidente a opositores.

“Na madrugada de hoje, foi assaltada uma unidade militar no sul do país, por setores extremistas da oposição, sendo subtraído um lote de armas desta unidade”, tuitou o ministro da Defesa, general Vladimir Padrino.

“Deste ataque terrorista resultou falecido um membro da tropa do Exército”, acrescentou o ministro, sem dar detalhes sobre o ocorrido.

Padrino afirmou que, após o assalto, várias unidades militares e policiais da área iniciaram a perseguição dos agressores. Segundo ele, as armas foram recuperadas. O ministro não especificou a quantidade de armamentos que chegou a ser roubada.

O ministro da Comunicação, Jorge Rodríguez, disse que os invasores foram “treinados em acampamentos paramilitares plenamente identificados na Colômbia”.

“Receberam a colaboração do governo de Jair Bolsonaro”, frisou o ministro, confirmando a detenção de seis pessoas.

Padrino relatou que os capturados “estão dando informações de interesse criminalístico”, e que organismos de segurança do Estado “estão ativados na perseguição do restante”.

Vários jornais locais noticiaram mais cedo que o episódio aconteceu em Gran Sabana, uma das principais zonas turísticas do país, no estado Bolívar, que faz fronteira com o Brasil.

Apoiados por um grupo de indígenas, os agressores tomaram um destacamento militar e posto policial, levando mais de 100 fuzis, de acordo com o portal on-line El Pitazo.