Milicianos incendiaram, nesta segunda-feira (23), mais de 30 ônibus no Rio de Janeiro, em protesto contra uma operação policial que matou um dos seus membros, o que levou à interrupção do transporte público e paralisou o trânsito, informaram autoridades.

“Quando o sujeito, além de bandido, é burro. Milicianos da zona oeste queimam ônibus públicos pagos com dinheiro público para protestar contra a operação policial”, publicou o prefeito, Eduardo Paes, no X, antigo Twitter.

A prefeitura decretou estágio de mobilização, segundo nível em uma escala de cinco, e alertou os moradores para “riscos de ocorrências de alto impacto na cidade”.

No total, 35 veículos foram incendiados, segundo o Rio Ônibus, sindicato das empresas de ônibus da cidade.

O governador do estado, Cláudio Castro, confirmou a operação policial que resultou na morte de um sobrinho e braço direito de Zinho, suposto líder miliciano com atuação na Zona Oeste. “Além do parentesco com o criminoso, ele atuava como ‘homem de guerra’ do grupo paramilitar”, ressaltou Castro.

Milícias armadas e traficantes disputam territórios para o tráfico de drogas na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

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