Milhares de pessoas estão na Avenida Paulista, na região central de São Paulo, que foi fechada no sentido Consolação por volta das 17h30 em razão da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), de 38 anos, e do motorista Anderson Pedro Gomes, de 39, na noite desta quarta-feira, 14. O grupo se concentra em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), desde em torno das 16 horas, para protestar contra os assassinatos. “Marielle, presente!”, gritam os manifestantes.

Organizadores estimam que entre 3 e 5 mil pessoas participem do protesto na capital paulista. O ato assumiu um tom de defesa do feminismo e das minorias. Entre os presentes, há muitas placas também contra a violência policial e militantes do PSOL, com bandeiras que representam o feminismo, coletivos feministas, integrantes do sindicato dos professores do Estado, a Apeoesp, entre outros apoiadores. Policiais militares acompanham o ato a distância.

“Este ato é para mostrar que não vamos desistir da luta de Marielle. Não vão calar a nossa voz. A luta da Marielle se faz presente”, disse um dos manifestantes, no microfone.

Movimentos sociais e grupos ligados ao PSOL promovem nesta quinta-feira uma série de manifestações após morte de Marielle e Anderson.