Mais de 10 mil pessoas se manifestaram neste domingo (24) em Copenhague para pedir o fim do conflito na Faixa de Gaza e o reconhecimento do Estado palestino pela Dinamarca.
Mais de 100 organizações – incluindo Oxfam, Greenpeace e Anistia Internacional – participaram da manifestação, assim como sindicatos, partidos políticos, coletivos de artistas e ativistas, incluindo a sueca Greta Thunberg.
A polícia não forneceu dados sobre a participação. Os organizadores esperavam cerca de 20 mil pessoas.
Concentrados em frente ao Parlamento dinamarquês, os manifestantes gritavam “Basta de vendas de armas!”, “Libertem a Palestina!” e “Dinamarca diz não ao genocídio!”.
Tradicional apoiadora de Israel, a Dinamarca ressaltou sua vontade de usar a presidência do Conselho da União Europeia (UE) no segundo semestre para aumentar a pressão sobre o governo israelense pelo fim do conflito. No entanto, esclareceu que não planeja reconhecer o Estado palestino em um futuro próximo, ao contrário do que pedem os manifestantes.
Marcus Christiansen, 24 anos, espera que o protesto “pressione o governo dinamarquês a tomar as mesmas decisões que outros países europeus”.
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