WASHINGTON, 18 OUT (ANSA) – Milhares de pessoas em cerca de 400 cidades dos Estados Unidos realizaram uma nova edição da “Marcha das Mulheres” para protestar contra o governo de Donald Trump e contra a indicação do presidente de Amy Barrett para a Suprema Corte do país.

“A presidência de Trump começou com a Marcha das Mulheres e, agora, está destinada a acabar com a Marcha das Mulheres”, disse uma das organizadoras do evento durante o ato, lembrando do protesto de 2017.

Além de pedirem que os norte-americanos não reelejam o republicano, as principais mensagens das manifestações focavam em Barrett.

A juíza, que está passando pelas audições do Senado para ser confirmada como a nova componente da Suprema Corte, tem uma postura fortemente contrária ao aborto e alguns dos direitos conquistados pelas mulheres norte-americanas nas últimas décadas. Caso seja confirmada, ela desequilibraria a ordem das forças na principal instância judicial dos EUA, que seria majoritariamente conservadora.

Os questionamentos ficam ainda maiores porque a juíza que ela substituirá, Ruth Bader Ginsburg, falecida em 18 de setembro, dedicou sua vida à defesa dos direitos das mulheres.

As maiores manifestações ocorreram nas grandes cidades, como em Nova York, Washington D.C., Los Angeles e São Francisco. (ANSA).