O presidente da Argentina, Javier Milei, propôs a criação de uma aliança de países “guardiões do legado ocidental” junto com Estados Unidos, Itália e Israel, durante seu discurso nesta sexta-feira (15) na cúpula conservadora CPAC, na Flórida.

Milei sugeriu “formar uma aliança de nações livres, guardiães do legado ocidental, estabelecendo novos laços políticos, mas também comerciais, culturais, diplomáticos e militares”.

Nessa aliança estariam “os Estados Unidos liderando no norte, a Argentina no sul, a Itália na velha Europa, e Israel, o sentinela na fronteira do Oriente Médio”, declarou o presidente argentino na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC).

Segundo Milei, o Ocidente está ameaçado pela “hegemonia cultural da esquerda, que intoxica a grande maioria das instituições”. “Os que acreditam na liberdade devem se unir para enfrentar essa barbaridade”, defendeu.

O argentino participou na quinta-feira de um jantar de gala no clube do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em Mar-a-Lago, Flórida, tornando-se o primeiro presidente estrangeiro a visitá-lo desde a vitória eleitoral do republicano.

No discurso durante o jantar, Milei qualificou a vitória de Trump em 5 de novembro como “a maior virada política de toda a história, desafiando o establishment político, mesmo arriscando sua própria vida”.

Também agradeceu ao bilionário Elon Musk, que estava presente, “pelo maravilhoso trabalho que tem feito para salvar a humanidade”.

Nesta sexta-feira, em seu discurso na CPAC, voltou a celebrar a vitória de Trump: “É uma enorme alegria para mim saber que nos Estados Unidos prevaleceram o bom senso e a razão sobre o delírio comunista, a agenda woke e o planejamento centralizado”, disse.

Milei convidou Trump e Musk para participarem da próxima cúpula conservadora, que ocorrerá no dia 4 de dezembro em Buenos Aires.

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