O presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou ter enviado uma carta e pedido desculpas em uma conversa com o papa Francisco, morto aos 88 anos, pelas ofensas proferidas contra o pontífice antes de assumir o comando do país.
O político foi criticado após expressar condolências pela morte do pontífice e viajar a Roma para o funeral, dado que ostentava uma conhecida postura dura com relação ao líder católico, que teve uma trajetória de posições progressistas no papado — ao contrário de Milei, líder da direita radical e conservadora.
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“Sim, claro que me desculpei. E ele me disse: ‘Não se incomode, são erros da juventude‘. Se eu me lembro bem, ele disse: ‘Quando somos jovens, todos fazemos coisas estúpidas”, afirmou o presidente argentino a uma emissora do país.
Em novembro de 2020, três anos antes de chegar à Casa Rosada, Milei definiu o Papa como “representante do maligno na Terra”, “imbecil” e “comunista”. Ele tinha 50 anos de idade na ocasião.
Logo após o encontro entre os dois, em fevereiro de 2024, Milei já havia “reconsiderado alguns posicionamentos” sobre o pontífice e dito que Jorge Bergoglio era a “pessoa mais importante da Argentina”, opinião reiterada após a morte do papa.
