ROMA, 16 DEZ (ANSA) – Capital da Lombardia, Milão ainda lidera o ranking de melhor lugar para se viver na Itália, de acordo com uma pesquisa publicada nesta segunda-feira (16) pelo jornal “Il Sole 24 Ore”.   

Pelo segundo ano consecutivo, Milão ficou no topo da lista de qualidade de vida na Itália. Já Roma subiu três posições em relação ao ano passado, mas, mesmo assim, amarga a 18ª colocação. Depois de Milão, aparecem as pequenas províncias dos alpes italianos, como Bolzano (2º) e Trento (3º), da região de Trentino-Alto Ádige, e Aosta (4º), no Vale de Aosta. Trieste, capital de Friuli Venezia-Giulia, ficou com a 5ª posição. Monza e Brianza, em 6º lugar. Verona, Treviso, Veneza e Parma ficaram com os 7º, 8º, 9º e 10º postos no rankins. As províncias do sul da Itália, como Nápoles e Bari, aparecem na 13ª e 10ª posição, respectivamente. Bolonha ficou em 14ª e Florença, na 15º.   

A pesquisa do jornal “Il Sole24” está em sua 30ª edição e é realizada anualmente em toda a Itália. Segundo o estudo, que considerou 90 indicadores e avaliou todas as províncias, Milão vai na contramão das tendências. Enquanto a Itália, em geral, sofre com o déficit demográfico, a capital da Lombardia registra aumentos constantes de população desde 2012. Além disso, Milão tem se tornado cada vez mais “smart city” e “verde”, com projetos ambientais e ecológicos.   

A última posição do ranking (107ª) é de Caltanissetta, na Sicília, que mantém o título de pior lugar para se viver na Itália pela quarta vez. Com carência em infraestrutura e atuação de grupos mafiosos, a província viu seus 23 municípios perderem 11 mil habitantes desde o ano de 2015, em uma grave situação de despovoamento. (ANSA)