MILÃO, 21 MAR (ANSA) – A morte do famoso pintor, escultor, inventor, engenheiro e até poeta italiano Leonardo da Vinci completará 500 anos daqui a dois anos, em 2019, mas a cidade de Milão já começou a homenagear o grande gênio. Nos próximos dias terão início duas exposições na cidade que relembrarão um dos trabalhos mais icônicos e marcantes de Da Vinci: o afresco “A Última Ceia”, que se encontra em uma das paredes do antigo convento de Santa Maria delle Grazie, no município lombardo. A primeira mostra será realizada a partir desta sexta-feira, dia 24, até 18 de maio no Museo del Novecento. Em colaboração com o Andy Warhol Museum de Pittsburg, nos Estados Unidos, será exposta no museu italiano uma grande obra de Warhol dedicada à “Última Ceia” de Da Vinci. Trata-se de uma tela de 10 X 3 metros na qual o mestre do Pop Art colocou, lado a lado, 60 versões em xilogravuras de releituras feitas por vários artistas do famoso afresco do italiano. Já no Castello Sforzesco, de 1º de abril até 25 de junho, será realizada a exposição “Archeologia del Cenacolo. Riconstruzioni e Fortuna dell’Icona Leonardesca: Disegni e Fotografie” (“Arqueologia do Cenacolo. Reconstruções e a Sorte do Ícone Leornadesco: Desenhos e Fotografias”). A mostra, na qual estarão reunidas várias cópias do trabalho de Da Vinci realizadas nos últimos 500 anos, tem como objetivo documentar a fama da pintura italiana, feita entre 1495 e 1498 no convento dominicano e que em pouco tempo começou a ser reproduzida e copiada em larga em toda a Europa. Várias dessas imitações, como a realizada com cinzel pelo napolitano Raffaello Morghen no século 18, conseguiram ser conservadas com o passar do tempo e estarão presentes na exposição do castelo milanês. (ANSA)