MILÃO, 28 JUN (ANSA) – O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) anunciou nesta sexta-feira (28) a exclusão do Milan da próxima edição da Liga Europa, após o clube rossonero ter violado o fair play financeiro da Uefa entre 2015 e 2018.   

A decisão é resultado de um acordo que prevê que o Milan não participe de competições continentais na temporada 2019/20, em troca do arquivamento de duas decisões anteriores da confederação europeia contra o clube.   

Na primeira delas, em novembro de 2018, a Uefa havia determinado a exclusão do time rossonero de seus torneios por uma temporada caso não fosse alcançado o equilíbrio orçamentário até 30 de junho de 2021.   

Na segunda, de abril passado, o clube era investigado por não conseguir eliminar o prejuízo em seu balanço. Com isso, o Milan ganha uma temporada para ajeitar suas contas, agora sob administração da gestora americana Elliott, mas deve ser forçado a vender estrelas de seu elenco, como o goleiro Gianluigi Donnarumma, cortejado pelo PSG.   

O objetivo é devolver o clube à Liga dos Campeões da Uefa em 2020/21, já que a Liga Europa não é uma competição cobiçada pela diretoria e por boa parte da torcida, acostumada com as glórias no principal torneio do continente – o Milan é o segundo maior vencedor da Champions League, com sete taças.   

O clube de Milão havia se classificado para a fase de grupos da Liga Europa após ter ficado em quinto lugar na Série A da Itália. A Roma, que estava nos playoffs, substituirá o Milan, enquanto o Torino herdará a vaga nas fases preliminares. (ANSA)