A Microsoft pode concluir a compra da Activision Blizzard por US$75 bilhões. A decisão da juíza federal, Jacqueline Scott Corley, causou um grande revés na tentativa do governo do presidente americano Joe Biden de controlar grandes fusões.

A decisão significa que não há nenhum obstáculo para a fusão das duas empresas nos Estados Unidos, mas elas ainda esperam a aprovação do Reino Unido. O acordo prevê a fusão da Microsoft Xbox com a editora de franquias populares, como Call Of Duty, World of Warcraft e Candy Crush.

A Federal Trade Comission (FTC) tentou conseguir uma liminar para impedir que as duas empresas concluíssem o mega acordo antes que a agência iniciasse processo separado para contestá-lo em agosto.

Reforçando sua defesa, a Microsoft se comprometeu a tornar Call of Duty igualmente acessível para fabricantes de console rivais e empresas de jogos em nuvem por um período de 10 anos, além de fazer acordos com a Nintendo, Nvidia e outros. A FTC ainda pode recorrer à decisão, o que é incomum para o órgão, e tentar bloquear a transação.

Em abril, a Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido rejeitou a fusão, alegando que ela poderia prejudicar a competição na indústria de jogos do país. A Microsoft está recorrendo e uma audiência está marcada para o final de julho. Se o prazo previsto no acordo para a transação se estender, a Activision pode tentar renegociar os termos financeiros.