A famosa ex-atriz pornô Mia Khalifa, de 30 anos, foi demitida após comemorar ataques do grupo extremista Hamas em Israel no último sábado, 7. Apoiadora declarada da Palestina, ela comparou a imagem de terroristas em Israel a um quadro renascentista. Além disso, a artista, de origem libanesa, pediu aos extremistas do Hamas que virassem os telefones e filmassem os vídeos dos conflitos na horizontal.

“Eu só quero ter certeza de que haverá imagens em 4K do meu povo quebrando as paredes da prisão ao ar livre em que foram forçados a sair de suas casas, para que tenhamos boas opções para os livros de história que escrevem sobre como eles se libertaram do apartheid”, disse ela.

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Além disso, Mia ainda criticou a empresária e socialite Kylie Jenner, que havia prestado apoio ao povo de Israel. “Se existir jornalismo verdadeiro, a próxima pessoa a falar com Kylie Jenner pedirá sua opinião sobre as tensões geopolíticas no Oriente Médio e não perderá o contato visual até que ela consiga juntar uma frase coerente, já que ela deseja tanto tomar uma posição diante de seus 400 milhões de seguidores”, escreveu. Horas depois, porém, a publicação foi apagada.

Os comentários de Mia não foram bem vistos por muita gente, e principalmente por Todd Shapiro, CEO da Red Light Holanda. A empresa é responsável por comercializar cogumelos alucinógenos e havia contratado a atriz recentemente para ser consultora da marca.

O empresário classificou a atitude de Mia como “horrível” e afirmou que ela estava demitida imediatamente: “Considere-se demitida imediatamente. Simplesmente nojento. Além do nojento. Por favor, evolua e se torne um ser humano melhor. O fato de você tolerar a morte, a violação, os espancamentos e a tomada de reféns é verdadeiramente nojento”.

“Nenhuma palavra pode explicar sua ignorância. Precisamos que os humanos se unam, especialmente diante de uma tragédia. Rezo para que você se torne uma pessoa melhor. No entanto, parece claramente que é tarde demais para você”, completou o empresário.

Mia não se abateu com a mensagem do ex-chefe e respondeu de forma irônica: “Eu diria que apoiar a Palestina me fez perder oportunidades de negócios, mas estou mais zangada comigo mesmo por não ter verificado se estava ou não a fazer negócios com sionistas. Meu erro”.