MG: Três mulheres são condenadas pela morte de maratonista em 2016

MG: Três mulheres são condenadas pela morte de maratonista em 2016
MG: Três mulheres são condenadas pela morte de maratonista em 2016 Foto: Divulgação/ Polícia Civil MG

A Justiça condenou na sexta-feira (18) três mulheres acusadas de envolvimento na morte do técnico de enfermagem e maratonista João Vicente dos Santos, em Alfenas (MG). Conforme a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o crime aconteceu em outubro de 2016.

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Mariângela Fernandes e Pâmela Maria de Lima foram condenadas por homicídio duplamente qualificado. Elas e Rosângela Augusta de Oliveira foram condenadas ainda por ocultação de cadáver. Rosângela também foi condenada pelo crime de receptação.

De acordo com a denúncia, o crime ocorreu na BR-491, no dia 26 de outubro de 2016, quando Mariângela e Pâmela praticaram o homicídio. A apuração revelou que as duas mantinham um relacionamento amoroso. A vítima trabalhava com Mariângela em dois hospitais e obtinha empréstimos financeiros com ela.

Segundo as investigações, João Vicente e Mariângela também mantinham uma relação amorosa. Assim, além do inconformismo às investidas financeiras da vítima e ciente de que Pâmela não aceitava o relacionamento, Mariângela, conforme as investigações, cooptou e manipulou a companheira para planejar a morte de João Vicente.

No dia do crime, as duas atraíram a vítima para um encontro e, após colocarem substância dopante em bebida oferecida a ele, aplicaram na vítima uma injeção letal. Após o crime, segundo o MPMG, elas levaram o corpo à zona rural de Serrania, onde o enterraram, com a ajuda de Rosângela e de outra mulher denunciada.

O conselho de sentença, entretanto, negou a autoria em relação à quarta mulher acusada.

Penas

Mariângela Fernandes foi condenada a 21 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado, e pagamento de cem dias-multa. Pâmela Maria de Lima Gonçalves cumprirá a pena de 16 anos e seis meses de reclusão em regime inicialmente fechado, além de pagamento de 80 dias-multa.

Já Rosângela Augusta de Oliveira foi condenada a três anos de reclusão em regime inicialmente aberto e pagamento de 110 dias-multa