Um dos suspeitos de torturar e decepar as patas traseiras do cão pitbull Sansão, em Confins, Minas Gerais, foi demitido da empresa onde trabalhava. Desde a segunda-feira (6), ele não se apresentou ao trabalho. Ao G1, a advogada Maeve Jasper Zappellini disse nesta sexta-feira (10) que o homem “não fará mais parte do quadro de funcionários da empresa”.

De acordo com a transportadora Zappellini, que tem sede em Santa Catarina, e o suspeito era responsável por serviços gerais da unidade de Confins. Em nota, a empresa repudiou o caso.

Conforme o dono de Sansão, Gleidson Justino da Silva, de 40 anos, o cachorro costumava ficar em uma empresa vizinha à transportadora. Na segunda-feira (6), ele teria pulado um muro e invadido outra propriedade. Dois homens são suspeitos de cortar as patas dele com uma foice. Um deles era funcionário da Zappellini.

A suspeita é de que Sansão foi torturado porque brigou com o cão dos suspeitos. O animal ainda teria sido amordaçado com arame farpado. Ele foi socorrido e passou por cirurgia. Na quinta-feira (9), Sansão ganhou uma cadeira de rodas.

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De acordo com a médica veterinária Ticiana Lima Dornas, ele já está se adaptando bem ao equipamento. O cachorro deve permanecer internado na clínica-escola da Faculdade Arnaldo, em Belo Horizonte, por pelo menos uma semana. A Polícia Militar registrou um boletim de ocorrência. Um dos suspeitos foi ouvido e liberado e outro fugiu.

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